Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 18 de 18
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 69(2): 214-217, Mar.-Apr. 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1003400

ABSTRACT

Abstract Background and objectives: Conjoined twins are monozygotic twins physically joined at some part of the body. This is a rare phenomenon, estimated between 1:50,000 and 1:200,000 births. The objective of this report is to present the anesthetic management and the perioperative challenges for a separation surgery. Case report: Thoraco-omphalopagus twins were diagnosed by ultrasound and were followed by the fetal medicine team of the service. After 11 h of cesarean surgery, the pediatric surgical team chose to separate the twins. They were monitored with cardioscopy, oximetry, capnography, nasopharyngeal thermometer, urinary output, and non-invasive blood pressure. We chose inhaled induction with oxygen and 4% Sevoflurane. T1 patient was intubated with a 3.5 uncuffed endotracheal tube, and, after three unsuccessful intubation attempts of patient T2, a number 1 laryngeal mask was used. After securing the twins' airway, the induction was supplemented with fentanyl, propofol, and rocuronium. Mechanical ventilation in controlled pressure mode (6 mL.kg−1) and lumbar epidural (L1-L2) with 0.2% ropivacaine (2.5 mg.kg−1) were used. The pediatric surgical team initiated the separation of the twins via sternotomy, ligation of hepatic vessels. After 2 hours of procedure, the separation was completed, continuing the surgical treatment of T1 and the support of T2 until his death. Conclusions: Conjoined twin separation surgery is a challenge, which requires planning and coordination of a multidisciplinary team during all stages.


Resumo Justificativa e objetivos: Gêmeos conjugados são gêmeos monozigóticos conectados por alguma parte do corpo. Esse é um fenômeno raro, estimado entre 1:50.000 a 1:200.000 nascimentos. O objetivo deste relato é apresentar o manejo anestésico e os desafios perioperatórios para cirurgia de separação. Relato de caso: Gêmeos toraco-onfalópagos foram diagnosticados por ultrassonografia e acompanhados pela equipe de medicina fetal do serviço. Após 11 horas da cesárea, a equipe cirúrgica pediátrica optou pela separação dos gêmeos. Foram monitorados com cardioscopia, oximetria, capnografia, termômetro nasofaríngeo, débito urinário e pressão arterial não invasiva. Optou-se por indução inalatória com oxigênio e sevoflurano a 4%. O G1 foi intubado com tubo orotraqueal 3,5 sem cuff e após três tentativas de intubação do G2 sem sucesso usou-se máscara laríngea número 1. Após obtenção da via aérea nos gêmeos, complementou-se indução com fentanil, propofol e rocurônio. Ventilação mecânica no modo pressão controlada 6 ml.kg-1 e peridural lombar L1-L2 com ropivacaína 0,2% (2,5 mg.kg-1). A equipe cirúrgica pediátrica iniciou a separação dos gêmeos através de esternotomia, ligadura de vasos hepáticos. Após duas horas de procedimento, a separação foi concluída, prosseguiram-se o tratamento cirúrgico de G1 e os cuidados de G2 até o óbito. Conclusões: A cirurgia de separação de gêmeos conjugados é um desafio, requer planejamento e coordenação de uma equipe multidisciplinar durante todos os estágios.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Twins, Conjoined/surgery , Ultrasonography, Prenatal , Perioperative Care/methods , Anesthesia/methods , Respiration, Artificial , Cesarean Section , Intubation, Intratracheal/methods
2.
J. bras. nefrol ; 40(4): 360-365, Out.-Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-984586

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Successful renal transplant and consequent good graft function depend on a good surgical technique, an anesthetic that ensures the hemodynamic stability of the receiver, and appropriate conditions of graft and recipient. Several factors can interfere with the perfusion of the graft and compromise its viability. The objective of this study was to evaluate perioperative factors associated with delayed graft function (DGF) in renal transplantation patients. Methods: This is a historical cohort study of patients who underwent renal transplantation between 2011 and 2013. Three hundred and ten transplants were analyzed. DGF was defined as the need for dialysis during the first week post-transplant. Logistic regression with a stepwise technique was used to build statistical models. Results: Multivariate analysis revealed the following risk factor for DGF: combined anesthesia technique (OR = 3.81, 95%CI, 1.71 to 9.19), a fluid regimen < 50 mL·kg-1 (OR = 3.71, 95%CI, 1.68 to 8.61), dialysis for more than 60 months (OR = 4.77, 95%CI, 1.93 to 12.80), basiliximab (OR = 3.34, 95%CI, 1.14 to 10.48), cold ischemia time > 12 hour (OR = 5.26, 95%CI, 2.62 to 11.31), living donor (OR = 0.19, 95%CI, 0.02 to 0.65), and early diuresis (OR = 0.02, 95%CI, 0.008 to 0.059). The accuracy of this model was 92.6%, calculated using the area under the ROC curve. The incidence of DGF in the study population was 76.1%. Conclusions: Combined anesthesia technique, dialysis for more than 60 months, basiliximab, and cold ischemia time > 12 hours are risk factor for DGF, while liberal fluid regimens and kidneys from living donors are protective factors.


RESUMO Introdução: O sucesso do transplante renal e a boa função do enxerto dependem de uma boa técnica cirúrgica, anestesia que assegure a estabilidade hemodinâmica do receptor e condições adequadas de enxerto e receptor. Diversos fatores podem interferir na perfusão do enxerto e comprometer sua viabilidade. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores perioperatórios associados à função retardada do enxerto (FRE) em pacientes transplantados renais. Métodos: Estudo de coorte histórica em 310 pacientes submetidos a transplante entre 2011 e 2013. A FRE foi definida como a necessidade de diálise durante a primeira semana pós-transplante. Utilizou-se regressão logística e técnica Stepwise para construir modelos estatísticos. Resultados: A análise multivariada revelou fatores associados à FRE: técnica de anestesia combinada (OR = 3,81,95% CI, 1,71 a 9,19), regime de fluidos < 50 mL.kg-1 (OR = 3,71,95% CI, 1,68 a 8,61), diálise por mais de 60 meses (OR = 4,77,95% IC, 1,93 a 12,80), basiliximab (OR = 3,34,95% IC, 1,14 a 10,48), tempo de isquemia fria > 12 horas (OR = 5,26,95 % IC, 2,62 a 11,31), doador vivo (OR = 0,19,95% CI, 0,02 a 0,65) e diurese precoce (OR = 0,02,95% IC, 0,008 a 0,059). A precisão desse modelo é de 92,6%, calculada usando a área sob a curva ROC. A incidência de FRE na população estudada foi de 76,1%. Conclusões: Técnica combinada de anestesia, diálise por mais de 60 meses, basiliximab e tempo de isquemia fria> 12 horas são fatores de risco para FRE; regimes de fluidos liberais e rins de doadores vivos são protetores.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Kidney Transplantation , Delayed Graft Function/etiology , Retrospective Studies , Risk Factors , Cohort Studies , Perioperative Period
3.
BrJP ; 1(3): 231-235, July-Sept. 2018. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1038940

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: To evaluate the prevalence and factors associated with neuropathic pain in cancer patients METHODS: A prospective cross-sectional study conducted from August 2016 to July 2017, with 267 cancer patients above 18 years of age, with pain. Diabetic patients and patients with previous chronic pain unrelated to the current neoplasia were excluded. The demographic and disease information was obtained from the medical records and directly with the patient. The Douleur Neuropathique en 4 questions questionnaire and the numeric pain scale were later applied. RESULTS: The prevalence of neuropathic pain in the study population was 53%. The average age of patients was 55.3 years. Of the 267 patients, 76% were female. There was no significant difference in the occurrence of neuropathic pain among gender, age, histological type of cancer and type of treatment. Of the patients, 35.5% who underwent chemotherapy had neuropathic pain, and there was no statistical difference between the types of chemotherapy performed. Twenty-four patients who reported pain at the radiotherapy site were diagnosed with neuropathic pain. Of the total, 63 patients who reported pain at the surgical site, 36 were classified with neuropathic pain. An increasing trend of neuropathic pain was observed when treatments were associated. The intensity of this pain was reported as moderate to severe by the majority of patients in the various types of treatment: chemotherapy, radiotherapy, and surgery. CONCLUSION: When compared to other studies, a high prevalence of neuropathic pain was observed in more than half of the patients evaluated.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar a prevalência e os fatores associados à dor neuropática em pacientes oncológicos. MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo realizado no período de agosto de 2016 a julho de 2017. Participaram 267 pacientes oncológicos maiores de 18 anos que apresentavam dor, e excluídos os pacientes diabéticos e portadores de dor crônica pregressa sem relação com a neoplasia atual. Foram obtidas informações demográficas e sobre a doença no prontuário e diretamente com o paciente. Posteriormente foi aplicado o questionário Douleur Neuropathique en 4 questions e a escala numérica da dor. RESULTADOS: A prevalência da dor neuropática na população de estudo foi de 53%. A idade média dos pacientes foi 55,3 anos. Dos 267 pacientes, 76% eram do sexo feminino. Não houve diferença significativa de ocorrência de dor neuropática entre os sexos, idade, tipo histológico do câncer e o tipo de tratamento. Dos pacientes, 35,5% que realizaram quimioterapia tinham dor neuropática, não havendo diferença estatística entre os tipos de quimioterapia realizada. Vinte e quatro pacientes que referiam dor no local do tratamento radioterápico apresentaram o diagnóstico de dor neuropática. Do total, 63 pacientes que referiam dor na área cirúrgica, 36 foram classificados com dor neuropática. Observou-se tendência crescente de dor neuropática quando os tratamentos foram associados. A intensidade dessa dor foi referida como moderada a intensa pela maioria dos pacientes nos diversos tipos de tratamento: quimioterapia, radioterapia e cirurgia. CONCLUSÃO: Quando comparada a outros estudos, foi observada alta prevalência de dor neuropática, em mais da metade dos pacientes avaliados

4.
Rev. bras. anestesiol ; 68(2): 168-173, Mar.-Apr. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-897814

ABSTRACT

Abstract Introduction: Since anesthesia complications associated with unexpected difficult airway are potentially catastrophic, they should be avoided. The modified Mallampati test and jaw-thrust maneuver enable the identification of difficult airway. The aim of this study was to associate the modified Mallampati test and the jaw-thrust maneuver with laryngoscopy (Cormack-Lehane) in an attempt to identify a better predictor of difficult airway in an adult population undergoing elective surgery. Method: A cross-sectional study in which 133 adult patients undergoing elective surgery requiring tracheal intubation were analyzed. The accuracy and specificity of the modified Mallampati test and jaw-thrust maneuver were assessed by correlating them with difficult laryngoscopy (Cormack-Lehane Degrees 3 and 4). Results: In the 133 patients evaluated the difficult intubation rate found was 0.8%; there was association between the two predictive tests proposed (p = 0.012). The values of 94.5% for specificity and 95.4% for accuracy were found for the jaw-thrust maneuver and for the modified Mallampati test, the values found were 81.1% and 81.2%, respectively. Kappa agreement identified a result of 0.240 between jaw-thrust maneuver and Cormack-Lehane, which was considered reasonable. On the other hand, a poor agreement (κ = 0.06) was seen between modified Mallampati test and Cormack-Lehane test. Conclusion: The jaw-thrust maneuver presented superior accuracy and agreement than the modified Mallampati test, showing the ability to identify a difficult airway. It is necessary to emphasize the association of tests in the evaluation of patients, emphasizing their complementarity to minimize the negative consequences of repeated laryngoscopies.


Resumo Introdução: As complicações anestésicas associadas às vias aéreas difíceis inesperadas por serem potencialmente catastróficas devem ser evitadas. O teste de Mallampati modificado e a manobra de protrusão mandibular possibilitam a identificação da via aérea difícil. O objetivo deste estudo foi associar o teste de Mallampati modificado e a manobra de protrusão mandibular com a laringoscopia (Cormack-Lehane) e tentar identificar um melhor preditor de via aérea difícil na população adulta submetida à cirurgia eletiva. Método: Estudo corte transversal, foram analisados 133 pacientes adultos submetidos a cirurgias eletivas que necessitavam de intubação orotraqueal. Avaliaram-se a acurácia e especificidade do teste de Mallampati modificado e da manobra de protrusão mandibular, correlacionados com laringoscopia difícil (Cormack-Lehane Graus 3 e 4). Resultados: Entre os 133 pacientes avaliados, a taxa de intubação difícil encontrada foi 0,8%, houve associação entre os dois testes preditores propostos (p = 0,012). Foram encontrados os seguintes valores para a especificidade 94,5% e a acurácia 95,4% na manobra de protrusão mandibular. Já para o teste de Mallampati modificado valores de 81,1% e de 81,2% respectivamente. A análise de concordância Kappa identificou entre manobra de protrusão mandibular e Cormarck-Lehane um resultado de 0,240; considerado razoável. Por outro lado, observou-se uma fraca (κ = 0,06) concordância entre o teste de Mallampati modificado e o Cormarck-Lehane. Conclusão: A manobra de protrusão mandibular apresentou acurácia e concordância superiores ao teste de Mallampati modificado, mostrou a capacidade de identificar uma via aérea difícil. Faz-se necessário enfatizar a associação dos testes na avaliação do paciente, destacar a complementariedade deles, minimizar as consequências negativas de laringoscopias repetidas.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Intubation, Intratracheal/methods , Anesthesia , Laryngoscopy/methods , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies , Middle Aged
5.
Rev. bras. anestesiol ; 67(6): 584-591, Nov.-Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-897783

ABSTRACT

Abstract Introduction Blood is an important resource in several lifesaving interventions, such as anemia correction and improvement of oxygen transport capacity. Despite advances, packed red blood cell (PRBC) transfusion still involves risks. The aim of this study was to describe the knowledge of anesthesiologists about the indications, adverse effects, and alternatives to red blood cell transfusion intraoperatively. Method Cross-sectional study using a questionnaire containing multiple choice questions and clinical cases related to relevant factors on the decision whether to perform PRBC transfusion, its adverse effects, hemoglobin triggers, preventive measures, and blood conservation strategies. The questionnaire was filled without the presence of the investigator. Likert scale was used and the average rank of responses was calculated. The Epi Info 7 software was used for data analysis. Results 79% of the institution's anesthesiologists answered the questionnaire; 100% identified the main adverse effects related to blood transfusion. When asked about the factors that influence the transfusion decision, hemoglobin level had the highest agreement (MR = 4.46) followed by heart disease (MR = 4.26); hematocrit (MR = 4.34); age (RM = 4.1) and microcirculation evaluation (MR = 4.22). Respondents (82.3%) identified levels of Hb = 6 g.dL-1 as a trigger to transfuse healthy patient. Regarding blood conservation strategies, hypervolemic hemodilution (MR = 2.81) and decided by drugs (MR = 2.95) were the least reported. Conclusion We identify a good understanding of anesthesiologists about PRBC transfusion; however, there is a need for refresher courses on the subject.


Resumo Introdução O sangue é importante recurso em diversas intervenções mantenedoras da vida, como corrigir a anemia e melhorar a capacidade de transporte de oxigênio. Apesar dos avanços, a transfusão de concentrado de hemácias (TCH) ainda envolve riscos. O objetivo deste estudo foi descrever o conhecimento dos anestesiologistas sobre as indicações, os efeitos adversos e as opções ao procedimento de transfusão de concentrado de hemácias no intraoperatório. Método Estudo transversal que usou questionário com perguntas de múltipla escolha e casos clínicos, referentes a fatores relevantes na decisão de transfundir concentrado de hemácias, seus efeitos adversos, gatilhos de hemoglobina, suas medidas preventivas e estratégias de conservação de sangue. Respondido sem a presença do pesquisador. Usada a escala de Likert e feito cálculo do ranking médio das respostas. Análise dos dados feita com programa Epi Info 7. Resultados Dos anestesiologistas da instituição, 79% responderam ao questionário e 100% identificaram os principais efeitos adversos relacionados à hemotransfusão. Questionados sobre os fatores que influenciariam na decisão de transfundir, o nível de hemoglobina obteve a maior concordância (RM = 4,46), seguido de cardiopatia (RM = 4,26), níveis de hematócrito (RM = 4,34), idade (RM = 4,1) e avaliação da microcirculação (RM = 4,22). Dos entrevistados, 82,3% identificaram níveis de Hb = 6 g.dL-1 como gatilho para transfundir paciente sadio. Quanto às estratégias de conservação de sangue, a hemodiluição hipervolêmica (RM = 2,81) e a deliberada por medicamentos (RM = 2,95) foram as menos citadas. Conclusão Identificou-se uma boa compreensão dos anestesiologistas a respeito da TCH. No entanto, há necessidade de cursos de atualização sobre o tema.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Erythrocyte Transfusion/adverse effects , Anesthesiology , Cross-Sectional Studies , Middle Aged
6.
Rev. bras. anestesiol ; 67(3): 266-270, Mar.-June 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-843402

ABSTRACT

Abstract Objective: Low back pain is a common complaint among pregnant women. It is estimated that about 50% of pregnant women complain of some form of back pain at some point in pregnancy or during the postpartum period. The aim of this study was to evaluate the frequency of low back pain during pregnancy and its characteristics. Methods: Cross-sectional study with low-risk pregnant women. After approval by the Human Research Ethics Committee and receiving written informed consent, we included pregnant women over 18 years of age and excluded those with psychiatric disorders, previous lumbar pathologies, and receiving treatment for low back pain. Results: We interviewed 97 pregnant women. The frequency of low back pain was 68%. The mean age was 26.2 years and the median gestational age was 30 weeks. Fifty-eight pregnant women declared themselves as brown (58%). Most (88.6%) were married or living in common-law marriage, 56 (57.7%) worked outside the home, and 71 (73.2%) had completed high school. Low back pain was more frequent during the second trimester of pregnancy (43.9%), referred to as a "burning" sensation in 37.8% of patients, with intermittent frequency in 96.9% of the women. The symptoms got worse at night (71.2%). Resting reduced low back pain in 43.9% of pregnant women, while the standing position for a long time worsened it in 27.2% of patients. Conclusion: Low back pain is common in pregnant women, has specific characteristics, and is more frequent in the second trimester of pregnancy. This indicates the need for prevention strategies that enable better quality of life for pregnant women.


Resumo Objetivo: A lombalgia é uma queixa comum entre grávidas. Estima-se que cerca de 50% das gestantes queixam-se de algum tipo de dor lombar em algum momento da gravidez ou durante o puerpério. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência da lombalgia na gestação e suas características. Método: Estudo de corte transversal com gestantes de baixo risco. Após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos e a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foram incluídas maiores de 18 anos e alfabetizadas e excluídas gestantes com distúrbios psiquiátricos, com patologias lombares prévias e em tratamento para dor lombar. Resultados: Foram entrevistadas 97 gestantes. A frequência de dor lombar foi 68%. A média de idade foi 26,2 anos e a mediana da idade gestacional de 30 semanas; 58 consideraram-se pardas (58%). A maioria (88,6%) era casada ou vivia em união estável, 56 (57,7%) trabalhavam fora e 71 (73,2%) tinham o ensino médio completo. A lombalgia foi mais frequente durante o segundo trimestre gestacional (43,9%), referida como "em queimação" por 37,8% das pacientes e com frequência intermitente em 96,9%. Os sintomas pioravam no período noturno (71,2%). O repouso reduzia a dor lombar em 43,9%, enquanto a posição ortostática por longo tempo agravava em 27,2%. Conclusão: A lombalgia é comum em gestantes, apresenta características específicas e é mais frequente no segundo trimestre. Isso alerta para a necessidade de serem instituídas estratégias de prevenção que possibilitem melhor qualidade de vida para a gestante.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Pregnancy Complications/diagnosis , Pregnancy Complications/epidemiology , Low Back Pain/diagnosis , Low Back Pain/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Cohort Studies
7.
Rev. bras. anestesiol ; 65(3): 207-212, May-Jun/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-748922

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVE: Postoperative pain treatment in mastectomy remains a major challenge despite the multimodal approach. The aim of this study was to investigate the analgesic effect of intravenous lidocaine in patients undergoing mastectomy, as well as the postoperative consumption of opioids. METHODS: After approval by the Human Research Ethics Committee of the Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira in Recife, Pernambuco, a randomized, blind, controlled trial was conducted with intravenous lidocaine at a dose of 3 mg/kg infused over 1 h in 45 women undergoing mastectomy under general anesthesia. One patient from placebo group was. RESULTS: Groups were similar in age, body mass index, type of surgery, and postoperative need for opioids. Two of 22 patients in lidocaine group and three of 22 patients in placebo group requested opioid (p = 0.50). Pain on awakening was identified in 4/22 of lidocaine group and 5/22 of placebo group (p = 0.50); in the post-anesthetic recovery room in 14/22 and 12/22 (p = 0.37) of lidocaine and placebo groups, respectively. Pain evaluation 24 h after surgery showed that 2/22 and 3/22 patients (p = 0.50) of lidocaine and placebo groups, respectively, complained of pain. CONCLUSION: Intravenous lidocaine at a dose of 3 mg/kg administered over a period of an hour during mastectomy did not promote additional analgesia compared to placebo in the first 24 h, and has not decreased opioid consumption. However, a beneficial effect of intravenous lidocaine in selected and/or other therapeutic regimens patients cannot be ruled out. .


JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: O tratamento da dor pós-operatória em mastectomia continua sendo um grande desafio apesar da abordagem multimodal. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito analgésico da lidocaína intravenosa em pacientes submetidas a mastectomia, como também, o consumo de opioide pós-operatório. MÉTODOS: Após aprovação pelo comitê de ética e pesquisa em seres humanos do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira em Recife - Pernambuco foi realizado ensaio clínico aleatório encoberto placebo controlado com lidocaína intravenosa na dose de 3 mg/kg infundida em uma hora, em 45 mulheres submetidas a mastectomia sob anestesia geral. Excluída uma paciente do grupo placebo. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto à idade, índice de massa corpórea, tipo de intervenção cirúrgica e necessidade de opioide no pós-operatório. Solicitaram opioide 2/22 pacientes nos grupos da lidocaína e 3/22 placebo (p = 0,50). Identificada a dor ao despertar em 4/22 no grupo lidocaína e 5/22 (p = 0,50) no grupo placebo; na sala de recuperação pós-anestésica em 14/22 e 12/22 (p = 0,37) nos grupos lidocaína e placebo respectivamente. Ao avaliar a dor 24 horas após o procedimento cirúrgico 3/22 e 2/22 (p = 0,50) das pacientes relataram dor em ambos os grupos respectivamente. CONCLUSÃO: A lidocaína intravenosa na dose de 3mg/kg administrada em um período de uma hora no transoperatório de mastectomia não promoveu analgesia adicional em relação ao grupo placebo nas primeiras 24 horas e não diminuiu o consumo de opioide. Contudo, um efeito benéfico da lidocaína intravenosa em pacientes selecionadas e/ou em outros regimes terapêuticos não pode ser descartado. .


JUSTIFICACIÓN Y OBJETIVO: El tratamiento del dolor postoperatorio en la mastectomía continúa siendo un gran reto a pesar del abordaje multimodal. El objetivo de este estudio fue investigar el efecto analgésico de la lidocaína intravenosa en pacientes sometidas a mastectomía, así como el consumo postoperatorio de opiáceos. MÉTODOS: Después de la aprobación por el Comité de Ética e Investigación en seres humanos del Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, en Recife, Pernambuco, se realizó un ensayo clínico aleatorizado, encubierto, placebo controlado con lidocaína intravenosa en una dosis de 3 mg/kg infundida en una hora, en 45 mujeres sometidas a mastectomía bajo anestesia general. Una paciente del grupo placebo fue excluida. RESULTADOS: Los grupos fueron similares en cuanto a la edad, índice de masa corporal, tipo de intervención quirúrgica y necesidad de opiáceos en el postoperatorio. Solicitaron opiáceos 2/22 pacientes en los grupos de la lidocaína y 3/22 placebo (p = 0,50). Fue identificado el dolor al despertar en 4/22 en el grupo lidocaína y 5/22 (p = 0,50) en el grupo placebo; en la sala de recuperación postanestésica en 14/22 y 12/22 (p = 0,37) en los grupos lidocaína y placebo, respectivamente. Al calcular el dolor 24 h después del procedimiento quirúrgico 3/22 y 2/22 (p = 0,50) de las pacientes relataron dolor en ambos grupos respectivamente. CONCLUSIÓN: La lidocaína intravenosa en una dosis de 3 mg/kg administrada en un período de una hora en el transoperatorio de mastectomía no generó analgesia adicional con relación al grupo placebo en las primeras 24 h y no disminuyó el consumo de opiáceos. Sin embargo, no puede ser descartado un efecto beneficioso de la lidocaína intravenosa en pacientes seleccionadas y/o en otros regímenes terapéuticos. .


Subject(s)
Humans , Metapneumovirus/genetics , Transcription, Genetic , Viral Proteins/chemistry , Amino Acid Sequence , Adenosine Monophosphate/metabolism , Crystallography, X-Ray , DNA , Edetic Acid/pharmacology , Molecular Dynamics Simulation , Molecular Sequence Data , Protein Binding , Protein Conformation , Protein Multimerization , Protein Stability , Protein Subunits/chemistry , RNA, Viral/metabolism , RNA, Viral/ultrastructure , Scattering, Small Angle , Solutions , Solvents , Viral Proteins/metabolism , Viral Proteins/ultrastructure , Zinc Fingers
8.
Rev. bras. anestesiol ; 64(2): 116-120, Mar-Apr/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-711144

ABSTRACT

Objetivos: o cuidado com a saúde deve ser um ato seguro e livre de eventos adversos. Todavia, na prática diária se observa exposição excessiva a fatores que põem em risco a saúde do profissional. O centro cirúrgico sobressai como um dos locais em que o profissional envolvido está mais vulnerável. O anestesiologista faz desse ambiente o seu local de trabalho e convive com seus agravantes potenciais. Este estudo objetivou avaliar o conhecimento dos anestesiologistas da cidade do Recife acerca das diversas situações de risco do seu ambiente de trabalho. Método: estudo tipo corte transversal, no qual foram aplicados questionários estruturados, preenchidos pelo próprio anestesiologista de forma voluntária e anônima, para avaliar o conhecimento acerca dos riscos potenciais no centro cirúrgico. Os dados foram analisados com o programa software Epi Info versão 7. Resultados: responderam ao questionário 162 anestesiologistas, 38,02% dos cadastrados na Cooperativa de Anestesiologistas de Pernambuco. Desses, 3,7% leram o manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da sua instituição de trabalho e 40,74% optaram acertadamente pela opção diretor técnico como o responsável por assegurar condições adequadas de trabalho. Do total, 5,56% afirmaram existir monitoração do índice de poluição anestésica nos centros cirúrgicos. Apenas 1,85% da amostra foi submetido à triagem periódica para tuberculose. Ao analisar a situação hipotética de contaminação com paciente portador de hepatite C, apenas 43,83% sabiam não haver profilaxia efetiva após exposição. Conclusão: campanhas educativas devem ser feitas para melhorar o conhecimento dos profissionais de saúde e esclarecer direitos ...


Objectives: the health care should be a safe act, free of adverse events. However, in daily practice an excessive exposure to factors that endanger the health of the professional is observed. The surgical center stands out as one of the sites where the professional involved is more vulnerable. This environment is the anaesthesiologist's workplace, and this professional must deal with its potential complicators. This study aimed to evaluate the knowledge of anaesthesiologists in Recife on various situations of risk in the workplace. Method: a cross-sectional study in which structured questionnaires, completed voluntarily and anonymously by the anesthesiologist itself, were applied to assess the knowledge of the potential risks in the operating room. Data were analyzed using Epi Info version 7. Results: a total of 162 anaesthesiologists responded to the questionnaire, 38.02% of these professionals registered at Cooperative of Anaesthesiologists of Pernambuco. Of these, 3.7% read the manual of the Committee on Hospital Infection Control (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) of their institution and 40.74% chose the correct option, "technical director", as responsible for ensuring proper working conditions. Of the total, 5.56% stated that the anaesthetics' pollution index in the operating theater was monitored. Only 1.85% of the sample was subjected to periodic screening for tuberculosis. By analyzing the hypothetical situation of contamination with a patient with hepatitis C, only 43.83% knew that there is no effective post-exposure prophylaxis. Conclusion: educational campaigns should be implemented to improve the knowledge of health professionals and clarify institutions and professionals' rights and duties. .


Objetivos: El cuidado de la salud debe ser un acto seguro y libre de eventos adversos. Sin embargo, en la práctica diaria, se observa una exposición excesiva a factores que ponen en riesgo la salud del profesional. El centro quirúrgico destaca como uno de los lugares en que el profesional involucrado es más vulnerable. El anestesista convierte ese ambiente en su lugar de trabajo y convive con sus agravantes potenciales. Este estudio quiso evaluar el conocimiento de los anestesistas de la ciudad de Recife sobre las diversas situaciones de riesgo de su ambiente de trabajo. Método: Estudio de tipo corte transversal, en el cual se aplicaron cuestionarios estructurados rellenados por el propio anestesista de forma voluntaria y anónima, para evaluar el conocimiento acerca de los riesgos potenciales en el quirófano. Los datos fueron analizados con el programa software Epi Info versión 7. Resultados: Respondieron al cuestionario 162 anestesistas, el 38,02% de los registrados en la Cooperativa de Anestesistas de Pernambuco. De ellos, un 3,7% leyeron el manual de la Comisión de Control de Infección Hospitalaria (CCIH) de su institución de trabajo y un 40,74% optaron acertadamente por la opción director técnico como el responsable de garantizar las condiciones adecuadas de trabajo. Del total, un 5,56% afirmaron que existía una monitorización del índice de contaminación anestésica en los quirófanos. Solamente un 1,85% de la muestra se sometió a la selección periódica para tuberculosis. Al analizar la situación hipotética de contaminación con el paciente portador de hepatitis C, solamente un 43,83% sabían que no había profilaxis efectiva posterior a la exposición. Conclusión: Se deben realizar campa˜nas educativas para mejorar el conocimiento de los profesionales de salud y clarificar los derechos ...


Subject(s)
Humans , Anesthesia/adverse effects , Anesthesiology/education , Knowledge , Operating Rooms , Occupational Exposure/adverse effects , Cross-Sectional Studies , Risk , Workplace
9.
Rev. dor ; 15(1): 55-60, Jan-Mar/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-705359

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: A dor pós-operatória é previsível, no entanto continua sendo inadequadamente tratada. O tratamento multimodal diminui os efeitos colaterais e propicia adequado alivio da dor. A lidocaína, anestésico local utilizado há mais de cinco décadas, vem sendo empregada por via intravenosa com o objetivo de tratar a dor em diversos tipos de operação com resultados promissores. O objetivo deste estudo foi rever o uso da lidocaína intravenosa no tratamento da dor pós-operatória e seu mecanismo de ação. Conteudo: Este artigo aborda o emprego da lidocaína intravenosa no manuseio da dor pós-operatória, seu mecanismo de ação e a aplicabilidade em diversos tipos de procedimentos cirúrgicos. Realizada busca ativa através das seguintes bases de dados: Medline via Pubmed (1974-2013), Cochrane Library (1990-2010), LILACS (1974-2013). A busca foi ajustada visando identificar os artigos que pesquisaram o mecanismo de ação e a analgesia pós-operatória da lidocaína intravenosa. Quanto à limitação do idioma, foram selecionados artigos nas línguas Portuguesa e Inglesa. Conclusão: A lidocaína intravenosa, pelo baixo custo, ação poupadora de opioides e mínimos efeitos colaterais, tem se mostrado adequada opção no tratamento da dor pós-operatória.


Background and objectives: Postoperative pain is foreseeable however it is still undermanaged. Multimodal management decreases side-effects and provides adequate pain control. Lidocaine, local anesthetic used for more than five decades, is being intravenously administered aiming at managing pain in different types of surgeries with promising results. This study aimed at reviewing the use of intravenous lidocaine to manage postoperative pain, and its action mechanism. Contents: This article addresses the use of intravenous lidocaine to manage postoperative pain, its action mechanism and its applicability for different types of surgeries. An active search was carried out in the following databases: Medline via Pubmed (1974-2013), Cochrane Library (1990-2010) and LILACS (1974-2013). Search was adjusted to identify articles addressing postoperative intravenous lidocaine action mechanism and postoperative analgesia. As to language, articles in Portuguese and English were selected. Conclusion: Intravenous lidocaine, due to its low cost, opioid-sparing action and minimum side-effects is an adequate option to manage postoperative pain.


Subject(s)
Analgesia , Combined Modality Therapy , Lidocaine , Pain
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 60(1): 40-46, Jan-Feb/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-710315

ABSTRACT

Objective To identify compliance with the procedures for securing the airway of patients submitted to anesthesia, defined as highly recommended in the World Health Organization Surgical Safety Checklist. Methods A prospective, cross-sectional, observational study was conducted with 87 patients aged 18 to 60 years, classified as ASA grade 1 or 2 according to the American Society of Anesthesiologists’ Physical Status Classification. The study variables consisted of: whether the Mallampati test had been performed, whether equipment was readily available for orotracheal intubation, whether the correct placement of the endotracheal tube was verified, whether patient ventilation was monitored and whether fasting was confirmed. Prevalence ratios and their respective 95% confidence intervals were calculated as measures of relative risk. Statistical significance was defined at 5%. Results It was found that in 87.4% of patients, the airway was not evaluated using the Mallampati classification and in 51.7% of cases, preoperative fasting was not confirmed. In 29.9% of cases, the ready availability of equipment for orotracheal intubation was not verified. In all of the cases in which the availability of this equipment was not checked, the patient was submitted to regional anesthesia, with a statistically significant difference compared to the cases in which the patient was submitted to general anesthesia. Conclusion Measures considered essential for the safety of the patient during surgery are still being ignored. .


Objetivo Identificar a realização de procedimentos altamente recomendados para assegurar a via aérea de pacientes submetidos a anestesia, previstos no manual de segurança anestésica da Organização Mundial da Saúde. Métodos Realizou-se um estudo prospectivo do tipo transversal observacional, envolvendo 87 pacientes com idade entre 18 e 60 anos, ASA 1 e 2 de acordo com a classificação do Estado Físico pela Sociedade Americana de Anestesiologia. Variáveis estudadas: realização do teste de Mallampati, disponibilidade de material para intubação orotraqueal, confirmação do posicionamento do tubo endotraqueal, monitoração da ventilação do paciente e confirmação do jejum. Calculou-se a Razão de Prevalência (RP) e o seu Intervalo de Confiança a 95% (IC 95%) como medida do risco relativo. Adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados Em 87,4% dos pacientes a via aérea não foi avaliada pelo teste de Mallampati e 51,7% não tiveram seus jejuns pré-operatórios confirmados, e em 29,1% das anestesias não se verificou a disponibilidade de material para intubação orotraqueal. Todos os casos em que não ocorreu esta verificação o paciente foi submetido à anestesia regional, com diferença significativa entre os grupos (p = 0.00). 95,8% dos pacientes tiveram a intubação orotraqueal confirmada pela capnografia e 68% tiveram esta confirmação realizada pela ausculta. Conclusão Medidas consideradas essenciais para a segurança do paciente durante a cirurgia ainda são negligenciadas. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Humans , Middle Aged , Young Adult , Anesthesia, Conduction , Anesthesiology , Airway Management/methods , Intraoperative Complications/rehabilitation , Intubation, Intratracheal/methods , Attitude of Health Personnel , Checklist , Cross-Sectional Studies , Fasting , Intubation, Intratracheal/instrumentation , Prospective Studies , Patient Safety/standards , Tertiary Care Centers
11.
Rev. dor ; 14(4): 320-322, out.-dez. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-700073

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome SUNCT (short-lasting unilateral neuralgiform headache attacks with conjunctival injection and tearing syndrome) é descrita como dor de localização orbitária, supraorbitária ou temporal unilateral, caracterizada como em pontada ou pulsátil, de forte intensidade, incapacitante, de curta duração, variando entre 5 e 240 segundos. É uma síndrome dolorosa de difícil tratamento, no entanto, no presente caso obteve-se resposta analgésica satisfatória com lidocaína endovenosa. RELATO DO CASO: Paciente do gênero feminino, 32 anos portadora de síndrome SUNCT secundária a tumor de hipófise (submetida a hipofisectomia transesfenoidal e radiocirurgia), passou a apresentar 30 crises de dor diariamente. Não obteve resposta analgésica com o procedimento cirúrgico. Foi iniciado tratamento farmacológico com lamotrigina, clorpromazina e amitriptilina sem alivio da dor. Submetida a ciclos de infusão de lidocaína venosa obteve adequado alivio da dor. CONCLUSÃO: Neste caso de síndrome SUNCT, a lidocaína endovenosa foi capaz de proporcionar analgesia adequada e duradoura, podendo ser considerada como parte integrante nos pacientes portadores dessa de síndrome.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: SUNCT syndrome (short-lasting unilateral neuralgiform headache attacks with conjunctival injection and tearing syndrome) is described as unilateral orbitary, supraorbitary or temporal pain, characterized as stabbing or throbbing, severe, disabling, of short duration, varying from 5 to 240 seconds. This is a difficult to treat syndrome, however in our case there has been satisfactory analgesia with intravenous lidocaine. CASE REPORT: Female patient, 32 years old, with SUNCT syndrome secondary to pituitary tumor (submitted to transsphenoidal hypophysectomy and radio-surgery), started presenting 30 daily pain crises. There has been no analgesic response to surgical procedure. Pharmacological treatment was started with lamotrigine, chlorpromazine and amitriptyline without pain relief. Patient was submitted to intravenous lidocaine infusion cycles with adequate pain relief. CONCLUSION: In this case of SUNCT syndrome, intravenous lidocaine was able to promote adequate and long-lasting analgesia and may be considered integral part of the treatment of this syndrome.

12.
Rev. bras. anestesiol ; 63(4): 317-321, jul.-ago. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-680140

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O parto vaginal pode resultar em dor perineal aguda e persistente pósparto. Este estudo avaliou a associação da catastrofização, fenômeno de má adaptação psicológica à dor que leva o indivíduo a magnificar a experiência dolorosa, tornando-a mais intensa, com a incidência e a intensidade da dor perineal e sua relação com o trauma perineal. MÉTODO: Estudo coorte. Realizado com gestantes em trabalho de parto. Foi aplicada a escala de pensamentos catastróficos sobre a dor durante o internamento e foram avaliados o grau da lesão perineal e a intensidade da dor perineal nas primeiras 24 horas e após oito semanas do parto por meio da escala numérica de dor. RESULTADOS: Avaliadas 55 mulheres. Sentiram dor aguda 69,1% das pacientes. Dessas, 36,3% queixaram-se de dor de moderada/forte intensidade e 14,5% de dor persistente. O escore médio de catastrofização foi de 2,15 ± 1,24. As pacientes catastrofizadoras apresentaram um risco 2,90 vezes maior (95% IC: 1,08-7,75) de apresentar dor perineal aguda e 1,31 vezes maior (95% IC: 1,05-1,64) de desenvolver dor perineal persistente. Também apresentaram um risco 2,2 vezes maior de desenvolver dor perineal aguda de maior intensidade (95% IC: 1,11-4,33). CONCLUSÕES: A incidência de dor perineal aguda e persistente após parto vaginal é alta. Gestantes catastrofizadoras apresentam maior risco de desenvolver dor perineal aguda e persistente, como também dor de maior intensidade. O trauma perineal aumentou o risco de ocorrência de dor perineal persistente.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Vaginal birth delivery may result in acute and persistent perineal pain postpartum. This study evaluated the association between catastrophizing, a phenomenon of poor psychological adjustment to pain leading the individual to magnify the painful experience making it more intense, and the incidence and severity of perineal pain and its relationship to perineal trauma. METHOD: Cohort study conducted with pregnant women in labor. We used the pain catastrophizing scale during hospitalization and assessed the degree of perineal lesion and pain severity in the first 24 hours and after 8 weeks of delivery using a numerical pain scale. RESULTS: We evaluated 55 women, with acute pain reported by 69.1%, moderate/severe pain by 36.3%, and persistent pain by 14.5%. Catastrophizing mean score was 2.15 ± 1.24. Catastrophizing patients showed a 2.90 relative risk (RR) for perineal pain (95% CI: 1.08-7.75) and RR: 1.31 for developing persistent perineal pain (95% CI: 1.05-1.64). They also showed a RR: 2.2 for developing acute and severe perineal pain (95% CI: 1.11-4.33). CONCLUSIONS: The incidence of acute and persistent perineal pain after vaginal delivery is high. Catastrophizing pregnant women are at increased risk for developing acute and persistent perineal pain, as well as severe pain. Perineal trauma increased the risk of persistent perineal pain.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El parto vaginal puede traer dolor perineal agudo y persistente postparto. Este estudio evaluó la asociación de la catastrofización, fenómeno de mala adaptación psicológica al dolor, que hace con que el individuo exagere la experiencia dolorosa, convirtiéndola en algo más intenso, con la incidencia y la intensidad del dolor perineal y su relación con el trauma perineal. MÉTODO: Estudio de cohorte realizado con gestantes en trabajo de parto. Se aplicó la escala de pensamientos catastróficos sobre el dolor durante el ingreso, y se evaluaron el grado de la lesión perineal y la intensidad del dolor perineal en las primeras 24 horas y después de ocho semanas del parto, por medio de la escala numérica del dolor. RESULTADOS: Fueron evaluadas 55 mujeres. Sintieron dolor agudo 69,1% de las pacientes. De ellas, un 36,3% se quejaron de dolor de moderado/fuerte intensidad y 14,5% de dolor persistente. La puntuación promedio de catastrofización fue de 2,15 ± 1,24. Las pacientes catastrofizadoras tuvieron un riesgo 2,90 veces mayor (95% IC: 1,08-7,75) de presentar dolor perineal agudo y 1,31 veces mayor (95% IC: 1,05-1,64) de desarrollar dolor perineal persistente. También tuvieron un riesgo 2,2 veces mayor de desarrollar dolor perineal agudo de mayor intensidad (95% IC: 1,11-4,33). CONCLUSIONES: La incidencia de dolor perineal agudo y persistente posteriormente al parto vaginal es elevada. Las gestantes catastrofizadoras tienen un mayor riesgo de desarrollar dolor perineal agudo y persistente, como también dolor de mayor intensidad. El trauma perineal aumentó el riesgo de prevalencia de dolor perineal persistente.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Acute Pain/epidemiology , Catastrophization , Chronic Pain/epidemiology , Natural Childbirth , Perineum , Acute Disease , Cohort Studies , Incidence , Pain Measurement , Severity of Illness Index
13.
Rev. dor ; 13(2): 137-140, abr.-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-640378

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor é um fator agravante da morbimortalidade pós-operatória, principalmente em cirurgias como a artroplastia de quadril. O objetivo deste estudo foi avaliar a dor pós-operatória, o consumo de opioide, as complicações e o bloqueio motor por mais de 6 horas em pacientes que receberam morfina por via subaracnoidea associada ou não ao bloqueio "3 em 1" para artroplastia de quadril. MÉTODO: Ensaio clínico aleatório, encoberto com 49 pacientes submetidos à artroplastia de quadril eletiva distribuídos em dois grupos, 24 pacientes no Grupo 1 (G1) e 25 pacientes no Grupo 2 (G2). Ambos os grupos receberam raquianestesia com morfina por via subaracnoidea, e nos pacientes do grupo G2 foi associado o bloqueio "3 em 1". No pós-operatório foi avaliada a dor, o número de doses de opioides de resgate, a incidência de prurido, náuseas e vômitos e presença de bloqueio motor nos membros inferiores por mais de 6 horas. RESULTADOS: Treze pacientes, 54,2% do G1, relataram dor com intensidade ≥ 1, enquanto que no G2, a dor foi relatada por 6 pacientes (24%), diferença estatisticamente significativa (p = 0,029). Nenhum paciente apresentou dor intensa. O tramadol, usado como opioide de resgate foi administrado em 25% dos pacientes do G1 e em 8% dos pacientes do G2, sem diferença significativa (p = 0,11). Não houve diferença entre os grupos quanto ao prurido, náuseas, vômitos e bloqueio motor por mais de 6 horas. CONCLUSÃO: A associação de morfina por via subaracnoidea com o bloqueio "3 em 1" reduz a incidência de dor em pacientes submetidos à artroplastia de quadril, sem aumentar a incidência de complicações.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Pain worsens postoperative morbidity and mortality, especially in surgeries such as hip replacement arthroplasty. This study aimed at evaluating postoperative pain, opioid consumption, complications and motor block for more than 6 hours in patients receiving subarachnoid morphine associated or not to "3 in 1" blockade for hip replacement arthroplasty. METHOD: Randomized, double-blind clinical trial with 49 patients submitted to elective hip replacement arthroplasty who were distributed in two groups: 24 patients in Group 1 (G1) and 25 patients in Group 2 (G2). Both groups received spinal anesthesia with subarachnoid morphine and "3 in 1" blockade was associated in Group 2. Pain, number of rescue opioid doses, incidence of pruritus, nausea and vomiting, and motor block in lower limbs for more than 6 hours were evaluated in the postoperative period. RESULTS: Thirteen G1 patients (54.2%) reported pain intensity ≥ 1, while in G2 pain was reported by 6 patients (24%) with statistically significant difference (p = 0.029). No patient reported severe pain. Tramadol, used as rescue opioid, was administered to 25% G1 patients and 8% of G2 patients, without significant difference (p = 0.11). There has been no difference between groups in pruritus, nausea, vomiting and motor block for more than 6 hours. CONCLUSION: The association of subarachnoid morphine and "3 in 1" blockade decreases the incidence of pain in patients submitted to hip replacement arthroplasty without increasing the incidence of complications.

14.
Rev. dor ; 13(1): 89-93, jan.-mar. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-624939

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Meralgia parestésica é uma síndrome disestésica e/ou de anestesia na distribuição do nervo cutâneo femoral lateral. É uma mononeuropatia compressiva ou traumática, caracterizada por dor em queimação e/ou desconforto na face anterolateral da coxa, sem alterações motoras ou de força muscular, com reflexos preservados. Tem sido descrita após diversos procedimentos cirúrgicos, inclusive laparoscópicos. O objetivo deste estudo foi relatar um caso de meralgia parestésica após laparoscopia ginecológica e seu tratamento, assim como rever a literatura relacionada. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 52 anos, submetida à miomectomia laparoscópica, apresentou no pós-operatório imediato, anestesia em face anterolateral da coxa esquerda. Após sete dias, relatava dor paroxística, disestésica e dor ao toque na mesma topografia. Foi medicada com analgésicos e anti-inflamatórios, sem melhora. Após avaliação no ambulatório de dor, foi realizado diagnóstico clínico e eletroneuromiográfico de meralgia parestésica e iniciado tratamento com gabapentina. Houve melhora substancial da sintomatologia, de forma que, após 90 dias, a paciente apresentava apenas dor paroxística ocasional. CONCLUSÃO: A meralgia parestésica é uma complicação possível da miomectomia laparoscópica, cujo diagnóstico raramente é considerado. O tratamento conservador com anticonvulsivantes bloqueadores do canal de cálcio α2-δ foi efetivo para essa paciente.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Meralgia paresthetica is a disesthetic and / or anesthetic syndrome in the distribution of the lateral femoral cutaneous nerve. It is a compressive or traumatic mononeuropathy, characterized by burning pain and / or discomfort in the anterolateral thigh, without motor or muscle strength changes, with preserved reflexes. It has been described after several surgical procedures, including laparoscopies. This study aimed at reporting a case of meralgia paresthetica after gynecological laparoscopy and its treatment, as well as at reviewing relevant literature. CASE REPORT: Female patient, 52 yeas old, submitted to laparoscopic miomectomy who presented in the immediate postoperative period anesthesia in left anterolateral thigh. Seven days later she reported paroxysmal and disesthetic pain and pain at touch in the same topography. She was medicated with analgesics and anti-inflammatory drugs without improvement. After evaluation in the pain outpatient setting, clinical and electroneuromyographic diagnosis of meralgia paresthetica was established and treatment was started with gabapentin. There has been significant symptoms improvement so that 90 days later she presented just occasional paroxysmal pain. CONCLUSION: Meralgia paresthetica is a possible complication of laparoscopic miomectomy, the diagnosis of which is seldom considered. Conservative treatment with α2-δ calcium channel blocker anticonvulsants was effective for this patient.


Subject(s)
Humans , Female , Hip , Laparoscopy , Mononeuropathies , Pain, Postoperative , Paresthesia
15.
Rev. dor ; 11(3)jul.-set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562475

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O trauma cirúrgico envolvido na colecistectomia videolaparoscópica é sabidamente menor que o do método convencional aberto, entretanto as queixas de dor pós-operatória têm sido relatadas por vários autores. Dentre as técnicas analgésicas a anestesia peridural é eficiente na redução da dor pós-operatória no método convencional, mas raramente é utilizada como método complementar nas colecistectomias por via laparoscópica. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da anestesia peridural associada com anestesia geral para controle da dor pós-operatória em pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica. MÉTODO: Cinquenta e dois pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Um grupo recebeu anestesia geral e o outro recebeu anestesia geral associada à anestesia peridural. A avaliação da intensidade da dor foi feita com a escala numérica de dor na sala de recuperação pós-anestésica, nas primeiras 24 horas e após as 48 horas que sucederam a cirurgia. RESULTADOS: Em ambos os grupos a qualidade da analgesia pós-operatória foi similar nos momentos avaliados. O grupo que recebeu anestesia peridural associada à anestesia geral apresentou a vantagem de consumir menos anestésico inalatório, mas com maior ocorrência de retenção urinária. CONCLUSÃO: Os resultados do estudo não evidenciaram razão para a associação da anestesia geral com a peridural em colecistectomia videolaparoscópica, pois a analgesia pós-operatória foi semelhante, porém com mais riscos para o paciente.Descritores: Anestesia peridural, Anti-inflamatório não esteroide, Dor pós-operatória, Colecistectomia videolaparoscópica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Surgical trauma of videolaparoscopic cholecystectomy is knowingly lower as compared to the conventional open method, however postoperative pain complaints have been reported by several authors. Among analgesic techniques, epidural anesthesia is efficient to decrease postoperative pain of the conventional method, but is seldom used as additional method for laparoscopic cholecystectomies. This study aimed at evaluating the effectiveness of epidural anesthesia associated to general anesthesia to control postoperative pain in patients submitted to videolaparoscopic cholecystectomies. METHOD: Participated in this study 52 patients submitted to videolaparoscopic cholecystectomy, who were randomly distributed in two groups. One group received general anesthesia and the other received general anesthesia associated to epidural anesthesia. Pain intensity was evaluated with the pain numeric scale at the post-anesthetic care unit, in the first 24 and 48 hours after surgery completion. RESULTS: Postoperative analgesia quality was similar for both groups in evaluated moments. The group receiving epidural anesthesia associated to general anesthesia had the advantage of consuming less inhalational anesthetics, but there has been more urinary retention. CONCLUSION: Study results have not evidenced a reason to associate general and epidural anesthesia for videolaparoscopic cholecystectomy because postoperative analgesia was similar, however with higher risks for patients.

16.
Rev. dor ; 11(3)jul.-set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562483

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prevalência da dor crônica pós-operatória é alta e envolve vários mecanismos relacionados ao paciente e ao procedimento cirúrgico realizado. O objetivo deste estudo foi relatar dois casos de dor crônica pós-operatória em tipos diferentes de procedimento cirúrgicos.RELATO DOS CASOS: Caso 1: Paciente do sexo masculino, 38 anos, submetido a tratamento cirúrgico de fratura fechada de punho esquerdo. Evoluiu com dor contínua, de forte intensidade, queimação e choque, nos 1º e 2º quirodáctilos, sendo reoperado após 30 e 60 dias, devido à dor. Houve piora do quadro doloroso e dificuldade à movimentação do punho, com dor em queimação no antebraço e mão esquerdos, de forte intensidade, contínua, associada a episódios dolorosos paroxísticos iniciados na cicatriz cirúrgica irradiando para todo o antebraço e mão. A telerradiografia do punho esquerdo mostrou correção anatômica da fratura e a eletroneuromiografia (ENM), lesão do nervo radial superficial. Foi feito bloqueio do gânglio estrelado (BGE), amitriptilina (25 mg/dia) e alongamentos do punho, antebraço e braço que proporcionou alivio parcial da dor. Caso 2: Paciente do sexo feminino, 63 anos, submetida à blefaroplastia superior e inferior bilateral com objetivo estético, evoluiu com dor periorbitária, em queimação e choque. Na primeira avaliação, a paciente relatou sentir, desde o pós-operatório imediato, dor em queimação, contínua de moderada intensidade, que se exacerbava ao toque e ao frio e dor em choque, de moderada intensidade agravada pelo ato de piscar. Tratada com gel tópico de amitriptilina a 2%, duas vezes ao dia com alívio completo da dor em queimação.CONCLUSÃO: Dor iniciada no pós-operatório imediato de forte intensidade com lesão nervosa confirmada no primeiro caso e presumida no segundo, alerta para a importância de medidas preventivas cirúrgicas e anestésicas para diminuir a ocorrência da dor crônica pós-operatória.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Postoperative chronic pain prevalence is high and involves several mechanisms related to patients and to surgical procedures. This study aimed at reporting two postoperative chronic pain cases after different surgical procedures.CASE REPORTS: Case 1: Male patient, 38 years old, submitted to surgical treatment of left wrist closed fracture. He evolved with continuous and severe pain, burning and shock in first and second fingers being re-operated after 30 and 60 days due to pain. There has been worsening of pain and difficulty to move the wrist, with severe burning pain in left forearm and hand, associated to paroxysmal painful episodes starting at the surgical scar and irradiating to the whole forearm and hand. Left wrist teleradiography showed anatomic correction of fracture and electroneuromyography (ENM) should superficial radial nerve injury. Stellate ganglion was blocked (SGB), amitriptyline (25 mg/day) and wrist, forearm and arm elongation, which provided partial pain relief. Case 2: Female patient, 63 years old, submitted to bilateral upper and lower cosmetic blepharoplasty, who evolved with periorbital burning and shock pain. During the first evaluation patient reported feeling moderate burning pain since the immediate postoperative period, which was exacerbated by touch and cold, and moderate shock pain worsened by blinking. Patient was treated with amitriptyline topic gel at 2% twice a day with total burning pain relief. CONCLUSION: Severe pain started in the immediate postoperative period with confirmed nervous injury in the first case and presumed nervous injury in the second, calling the attention to the importance of surgical and anesthetic preventive measures to decrease the incidence of postoperative chronic pain.

17.
Rev. bras. anestesiol ; 59(3): 314-320, maio-jun. 2009. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-514992

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor no pós-operatório é um evento frequente, apesar do arsenal terapêutico existente. Sua ocorrência está relacionada a fatores inerentes ao procedimento cirúrgico e ao paciente. O estudo teve como objetivo avaliar a prevalênciada dor no pós-operatório em pacientes internados e sua associação com o sexo e o tipo de operação. MÉTODO: Estudo do tipo corte transversal, realizado por entrevista a 187 pacientes submetidos a operações. Avaliou-se a ocorrência da dor nas primeiras 24 horas e sua intensidade através da escala numérica visual: leve (1 a 3), moderada (4 a 6) e forte (7 a 10). RESULTADOS: Dos 190 pacientes entrevistados, três foram excluídos por dificuldade de entender o método utilizado para avaliar a dor. Na amostra, 66,8% (n = 125) eram mulheres. A média de idade foi de 45,83 ± 16,17 anos, sendo 25,1% (n = 47) com 60 anos ou mais. Nas primeiras 24 horas, 46% (n = 85) dos pacientes relataram dor. Dentre os homens 48,4% (n = 30) referiram dor e dentre as mulheres, 66,8% (n = 55). Não houve diferença significativa entre a prevalência de dor por sexo (p = 0,536) e idade (p = 0,465). Quanto à intensidade, a dor foi considerada leve em 29,4%, moderada em 43,5% e forte em 27,1% dos pacientes. Houve associação significativa entre a ocorrência da dor pós-operatória e o tipode operação (p = 0,003). CONCLUSÕES: O estudo mostra que um elevado número de pacientes ainda sente dor nas primeiras 24 horas do pós-operatório. Pacientes submetidas à Cirurgia Geral sentiram mais dor no pósoperatório que nos demais tipos de operações.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Postoperative pain is frequent despite of the therapeutic armamentarium available. Its development is related with factors inherent to the surgery and patient. The objective of this study was to evaluate the prevalence of postoperative pain in hospitalized patients and its association with genderand type of surgery. METHODS: This is a transversal study in which interviews were done with 187 patients undergoing surgeries. The incidence of pain in the first 24 hours and its severity according to a numeric rating scale: mild (1 to 3), moderate (4 to 6), and severe (7 to 10), were evaluated. RESULTS: Three of 190 patients interviewed were excluded due to difficulties understanding the method used to evaluate the level ofpain. In the study population, 66.8% (n = 125) were females; mean age 45.83 ± 16.17 years, but 25.1% (n = 47) were 60 years old or more. In the first 24 hours, 46% (n = 85) of the patients reported pain. Among male patients, 48.4% (n = 30) complained of pain, while 66.8% (n = 55) of the females did so. The prevalence of pain showedno differences regarding gender (p = 0.536) and age (p = 0.465). As for pain severity, 29.4% of the patients referred mild pain, it was moderate in 43.5%, and severe in 27.1%. A significant association between the incidence of postoperative pain and type of surgery was observed (p = 0.003). CONCLUSIONS: This study demonstrated that an elevated numberof patients experience pain in the first 24 hours after the surgery. The incidence of pain was higher in patients undergoing general surgery.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El dolor en el postoperatorio es un evento frecuente, a pesar del arsenal terapéutico existente. Su aparecimiento está relacionado con los factores inherentes al procedimiento quirúrgico y al paciente. El estudio tuvo como objetivo, evaluar la prevalencia del dolor en el postoperatorio en pacientes ingresados y su asociación con el sexo y el tipo de operación. MÉTODO: Estudio del tipo corte transversal, realizado por entrevista a 187 pacientes sometidos a la operación. Se evaluó el aparecimiento del dolor en las primeras 24 horas, y su intensidad a través de la escala numérica: leve (1 a 3), moderada (4 a 6) y fuerte (7 a 10). RESULTADOS: De los 190 pacientes entrevistados, tres de ellos quedaron excluidos por dificultad de entender el método utilizado para evaluar el dolor. En la muestra, un 66,8% (n = 125) eran mujeres. El promedio de edad fue de 45,83 ± 16,17 años, siendo 25,1% (n = 47) con 60 años o más. En las primeras 24 horas, 46% (n = 85) de los pacientes relataron dolor. Entre los hombres, un48,4% (n=30) relataron dolor y entre las mujeres, 66,8% (n = 55). No hubo diferencia significativa entre la prevalencia de dolor por sexo (p = 0,536) y edad (p = 0,465). En cuanto a la intensidad, el dolor se consideró leve en un 29,4%, moderado en 43,5% y fuerte en 27,1% de los pacientes. Hubo una asociación significativa entre el aparecimiento del dolor postoperatorio y el tipo de operación (p = 0,003). CONCLUSIONES: El estudio muestra, que un elevado número de pacientes todavía siente dolor en las primeras 24 horas del postoperatorio. Las pacientes sometidas a la Cirugía General, sintieronmás dolor en el postoperatorio que en los demás tipos de operaciones.


Subject(s)
Humans , Age and Sex Distribution , Pain, Postoperative/epidemiology , Pain Measurement
18.
Rev. bras. anestesiol ; 59(3): 358-365, maio-jun. 2009.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-515002

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O câncer de mama é a neoplasia mais frequente em mulheres e o tratamento cirúrgico é indicado na maioria das pacientes. São relatadas complicações relacionadas a esse tratamento, dentre as quais se cita a síndrome dolorosa pós-mastectomia (SDPM), que é uma dor persistente que sucede o procedimento cirúrgico. Apesar da gênese da dor ser multifatorial, a secção do nervo intercostobraquial é a lesão nervosa mais frequentemente diagnosticada. O objetivo deste estudo foi revisar: etiopatogenia, diagnóstico, quadro clinico, fatores agravantes ou atenuantes e os fatores de risco relacionados à síndrome dolorosa pós-mastectomia. CONTEÚDO: Define a síndrome dolorosa pós-mastectomia e proporciona conhecimento para facilitar o diagnóstico e a prevenção. CONCLUSÕES: A abordagem das pacientes submetidas a tratamento cirúrgico para o câncer mamário exige um acompanhamento pré e pós-cirúrgico por equipe multidisciplinar. Esta abordagem poderá proporcionar escolha racional da técnica cirúrgica, identificar as pacientes que apresentem fatores de risco, minimizar ou eliminar esses fatores quando possível, diagnosticar o mais precocemente a síndrome dolorosa pós-mastectomia e proporcionar o tratamento adequado visando uma melhor qualidade de vida para essa população específica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Breast cancer is the most frequent neoplastic tumor in women, and surgical treatment is indicated in most patients. Complications related to this treatment, such as post-mastectomy pain syndrome (PMPS), a persistent pain that develops after surgery, have been reported. Although the genesis of the pain is multifactorial, sectioning of the intercostobrachial nerve is the nerve lesion diagnosed more often. The objective of this study was to review the etiopathogeny, diagnosis, presentation, aggravating or attenuating factors, and risk factors related with the post-mastectomy pain syndrome. CONTENTS: Provides the definition of the post-mastectomy pain syndrome and the knowledge to facilitate its diagnosis and prevention. CONCLUSIONS: The approach to patients undergoing surgery for breast cancer requires pre- and postoperative follow-up by a multidisciplinary team. This approach can provide a rational choice of surgical technique, identify patients with risk factors, minimize or eliminate risk factors whenever possible, diagnose beforehand the post-mastectomy pain syndrome, and provide adequate treatment to improve the quality of life for this specific patient population.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El cáncer de mama es la neoplasia más frecuente en mujeres y el tratamiento quirúrgico está indicado en la mayoría de las pacientes. Se relatan complicaciones relacionadas con ese tratamiento, entre las cuales tenemos: el síndrome doloroso pos mastectomía (SDPM), que es un dolor persistente y que se da después del procedimiento quirúrgico. A pesar de la génesis del dolor ser una génesis multifactorial, la sección del nervio intercostobraquial es la lesión nerviosa más frecuentemente diagnosticada. El objetivo de este estudio fue revisar la etiopatogenia, el diagnóstico, el cuadro clínico, los factores agravantes o atenuantes y los factores de riesgo relacionados con el síndrome doloroso pos mastectomía. CONTENIDO: Define el síndrome doloroso pos mastectomía y proporciona el conocimiento para facilitar el diagnóstico y su prevención. CONCLUSIONES: El abordaje de las pacientes sometidas a tratamiento quirúrgico para el cáncer de mama, exige un acompañamiento pre y pos quirúrgico por equipo multidisciplinario. Ese abordaje podrá proporcionar una elección racional de la técnica quirúrgica, identificar las pacientes que tengan factores de riesgo, minimizar o eliminar esos factores cuando sea posible, diagnosticar lo más rápidamente que se pueda el síndrome doloroso pos mastectomía y ofrecer el tratamiento adecuado para mejorar la calidad de vida de esa población específica.


Subject(s)
Female , Humans , Mastectomy/adverse effects , Pain/etiology , Breast Neoplasms/surgery , Syndrome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL